quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ESTUDOS SOBRE O MUNDO

2º Estudo – Os Perigos do Mundo

Qual o objetivo deste estudo?

Alcançar o estágio de Galutyah/Gálatas 6.14:

Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz de nosso Senhor Yeshua, o Messias [Jesus, o Cristo], pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.

Por que o mundo é um inimigo poderoso?

Porque ele é o instrumento mais eficaz que o Adversário se utiliza para nos desviar do objetivo para o qual fomos salvos:

Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos (Romanos 8.29).

Não fomos salvos apenas para irmos para o céu depois de morrermos. Nossa salvação tem objetivos maiores – Gálatas 1.4.

Fomos salvos para sermos santos – 1 Tessalonicenses 4.3,7.

É o Adversário sabe que sem santificação ninguém verá o Senhor (Hebreus 12.14).

Então, quando ele não consegue impedir a salvação de uma vida ele procura, ao menos, impedir que essa vida cresça em santidade, porque ele sabe que uma vida santa é uma vida de luz, e a luz dissipa as trevas.

Se ele não conseguir impedir que alguém obtenha no Messias [em Cristo] a vida eterna, ele irá tentar impedir que essa vida venha a fluir no discípulo como um rio (João 7.38).

Se não pode impedir de sermos servos do Altíssimo, ele irá fazer de tudo para nos tornar servos inúteis.

Ele fará de tudo para impedir que aquele que nasceu de novo viva em novidade de vida, mas continue vivendo como vivia antes, nos seus domínios, quando estava morto em delitos e pecados.

Como o mundo nos ilude e nos enreda?

Por meio do mundo o Adversário faz com que coisas NÃO necessariamente ilícitas ocupem um lugar de destaque em nossas vidas – nosso tempo, atenção, desejos, motivação, prioridades. E assim o mundo nos absorve, suga a nossa energia, a nossa vitalidade.

Lucas 21.34 – As preocupações deste mundo

O lazer não é pecado. O lazer é algo bom e necessário, mas quando ocupa espaço demais em nossas vidas ele se torna um laço para nós, que nos impede de percorrer o Caminho.

Não é pecado a família se preocupar com o seu bem-estar nessa terra, mas se essa preocupação ocupa um espaço maior do que a devoção ao Eterno (a oração, o estudo da Palavra, etc), então quer dizer que o mundo já fez uma nova vítima.

Buscar conforto e comodidade não é pecado, mas se vivemos apenas pensando em conforto e comodidade, então já fomos enredados.

Se o que motiva a nossa vida é a perspectiva de comprar uma casa, um carro, um outro objeto qualquer, então o mundo já entrou em nosso coração.

Não é pecado ter objetivos de vida como comprar um bem, fazer um curso, prestar um concurso, etc, mas se esses objetivos ocupam o lugar central de nossas vidas, o lugar que pertence ao Senhor, então o mundo já nos venceu.

Como devemos andar neste mundo?

Para evitarmos a ação do mundo sobre nós temos que nos lembrar constantemente que fomos salvos para sermos santos (Romanos 8.29; 1 Tessalonicenses 4.3,7), livres deste mundo (Gálatas 1.4), que a nossa pátria está nos céus (Filipenses 3.20), que fazemos parte de um novo reino (Colossenses 1.13) e que somos apenas peregrinos e forasteiros nesse mundo (1 Pedro 2.11).

Nossa conduta deve ser a de 1 Coríntios 7.31:

[...] e os que se utilizam do mundo, como se dele não usassem; porque a aparência deste mundo passa.

De minha parte, creio que o mundo é o nosso maior inimigo na atualidade. Se não estamos influenciando e envolvendo o mundo é porque já fomos influenciados e envolvidos por ele.

No Sermão do Monte nosso Senhor nos ensinou a não acumularmos tesouros sobre a terra (Mateus 6.19-21), ou seja, a não termos nada aqui neste mundo que seja tão precioso, valioso, para nós que se torne um tesouro, a fim de que o nosso coração não seja atraído por ele. E a forma como nos relacionamos com o mundo é a melhor referência para respondermos à questão:

Onde está o meu tesouro?

O maior perigo do mundo é que ele nos faz esquecer do Senhor.

Yossef Franco

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