quarta-feira, 6 de julho de 2016

7º ESTUDO SOBRE A CARNE

A MENTE E A CARNE

Qual o objetivo deste estudo?

Chegarmos todos juntos ao estágio de Galutyah/Gálatas 5.16,24:

[...] Vivam pela Ruach [Espírito], e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne... Os que pertencem ao Messias Yeshua [Cristo Jesus] crucificaram a carne, com as suas paixões e os seus desejos.

1. Um pequeno resumo

No estudo anterior falamos sobre a cruz e seus 2 aspectos, substituição e identificação, e afirmamos ser ela a Verdade objetiva para onde a nossa fé deve apontar no trato com a nossa carne. Ou seja, para mortificarmos a nossa carne temos que crer na obra que o Senhor Yeshua realizou em nosso favor na cruz do Calvário.


 Ao analisarmos o texto de Rm 6.1-14 (no estudo anterior) descobrimos que não foi apenas o Messias Yeshua que foi executado no madeiro, mas nós também (o aspecto da identificação).

...6sabendo isto: que foi executado no madeiro com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos...
(Rm 6.6)

É essa Verdade que temos que conhecer e crer, pois somente assim poderemos obedecer ao mandamento dado pelo Senhor por meio de Sha’ul, o emissário [Paulo, o apóstolo], em Rm 6.11: 

[...] considerai-vos mortos para o pecado, mas vivos para Elohim, em [união ao] Messias Yeshua.

É bem provável que tenhamos que nos esforçar muito em meditação e oração para chegarmos a esse estágio referido por Sha’ul, de realmente nos considerarmos mortos para o pecado e vivos para o Eterno.



 2. A importância da mente na mortificação da carne

Neste estudo trataremos sobre como podemos manter essa Verdade sempre viva em nossos corações.

Para tanto, temos que cooperar com o Senhor por meio de nossa mente, de nossos pensamentos, nossos processos mentais.

A mente é a função da alma que mais a influencia em seus processos decisórios. Ou seja, a mente é a função que mais influencia e vontade.

Dessa forma, não podemos mais olhar para essa nova vida que recebemos do Senhor, o caminho que está diante de nós, com a velha mente que tínhamos antes de crermos nEle. Precisamos agora pensar de modo novo, ou seja, temos que renovar a nossa mente.

Para vivermos o novo temos que pensar no novo!

Em Rm 12.2, a Ruach HaKodesh nos deixou a seguinte instrução, por meio de Sha’ul, o emissário:

E não vos conformeis com este século, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Elohim.

Ou seja:

Não devemos tomar a forma, a aparência das pessoas que vivem nesta presente era. Não devemos ser iguais a essas pessoas naquilo que elas pensam, buscam, praticam ou acreditam.

Devemos nos transformar em algo novo, pensando de forma nova.

Renovação da mente nada mais é do que pensar segundo a nova vida e o novo projeto de vida que recebemos.

P: Em que devemos pensar como discípulos?
R: No que somos, segundo a Verdade. No que somos em [união ao] Messias.

Ou seja, devemos ter em mente, de forma bem clara e viva que:

v  Já morremos com o Messias.
v  Não estamos mais em Adam [Adão], mas no Messias [em Cristo].
v  Não pertencemos ao domínio das trevas, mas fomos transportados para o Reino do Eterno.
v  Não estamos no mundo, mas estamos apenas de passagem por aqui como peregrinos e forasteiros.
v  Não temos pátria nesse mundo, mas aguardamos a vinda da Nova Yerushalayim [Jerusalém], que descerá dos céus.
v  Não somos mais escravos do pecado, mas sim servos da justiça.

Temos que entender que o Eterno plantou a semente do Seu Reino em nossos corações e essa semente quer crescer e nos fazer crescer (Lc 13.18,19; 17.20,21).

Para tanto, a fim de cooperamos com o Senhor em Sua obra em nossas vidas, devemos estabelecer definitivamente uma linha em nosso processo de pensamento, reconhecendo e separando o velho do novo, negando o velho e observando apenas o que é novo.

O texto de Efésios 4.17-24, retrata bem essa condição:

17Isto, portanto, digo e no Senhor testifico que não mais andeis como também andam os gentios, na vaidade dos seus próprios pensamentos, 18obscurecidos de entendimento, alheios à vida de Elohim por causa da ignorância em que vivem, pela dureza do seu coração, 19os quais, tendo-se tornado insensíveis, se entregaram à dissolução para, com avidez, cometerem toda sorte de impureza. 20Mas não foi assim que aprendestes ao Messias, 21se é que, de fato, o tendes ouvido e nele fostes instruídos, segundo é a verdade em Yeshua, 22no sentido de que, quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem, que se corrompe segundo as concupiscências do engano, 23e vos renoveis no espírito do vosso entendimento, 24e vos revistais do novo homem, criado segundo Elohim, em justiça e retidão procedentes da verdade.

Algumas afirmações saltam aos olhos nas palavras da Ruach HaKodesh, ditas por Sha’ul:

v  Não devemos mais viver como vivíamos antes de crermos, na contramão da vida, caminhando a passos largos para longe do Eterno, em direção a perdição eterna – v17-19.
v  Conforme aprendemos sobre a verdade no Messias, devemos deixar de viver do jeito que vivíamos antes de crer nEle (quanto ao trato passado, vos despojeis do velho homem) – v20-22.
v  Devemos renovar a nossa mente, pensando de acordo com a Verdade e a nova vida que recebemos – v23.
v  Devemos ser aquilo para o qual fomos chamados para ser, em união ao Messias Yeshua: Um novo homem, criado para ser santo – v24.

Por isso temos que exercitar a nossa mente a fim de lembrarmos e meditarmos constantemente no novo, ou seja, que nós fomos unidos aos Senhor em Sua morte no madeiro e que lá o nosso velho homem FOI executado juntamente com o Messias (Rm 6.3-6).

Estamos unidos a Ele como um ramo enxertado em uma Videira (Jo 15.5).

Portanto, temos que usar a nossa mente para influenciar a nossa vontade (a função da alma responsável pelas nossas decisões) a fim de nos considerarmos verdadeiramente mortos para o pecado e vivos para o Eterno, em união ao Messias Yeshua (Rm 6.11).

Somente assim o poder do pecado irá parar de agir livremente em nós (Rm 6.12).

Nossos pensamentos não podem ficar indo de lá para cá, sem controle. Temos que cingir a nossa mente (1 Pe 1.13) e atentar para o que a Palavra nos orienta a fazer:

Pensai nas coisas lá do alto, não nas que são aqui da terra.
(Cl 3.2)

Se não pensarmos no novo, o mundo, a carne e o Adversário irão nos enganar e influenciar de alguma forma e nos farão voltar a pensar da forma antiga.

É por isso, assim penso, que nós fazemos tão pouca diferença no mundo hoje. Se as pessoas do mundo olham para nós – os ditos eleitos, filhos do Rei, os abençoados, os mais que vencedores, etc, etc – e não veem nada de diferente deles, além das roupas (em alguns casos) e do vocabulário, como serão atraídas?

Como podemos ser luz do mundo se pensamos e andamos como aqueles que jazem nas trevas?

3. Lembrando e pensando na cruz todos os dias

Por isso, creio, que nosso Senhor nos deixou o mandamento de levarmos o madeiro dia a dia, sendo essa uma das condições fundamentais que Ele estabeleceu para todos os que querem segui-lO.

Dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, dia a dia tome a sua cruz e siga-me.
(Lc 9.23)

Essa é uma Verdade para ser lembrada e praticada todo o tempo.

P: Por que antes de tomar a cruz é necessário que o discípulo negue a si mesmo?
R: Porque a carne irá fazer de tudo para não obedecermos ao Senhor.

Creio que podemos parafrasear as Palavras do Senhor da seguinte forma: Se vocês querem me seguir, se querem andar comigo, a primeira coisa que devem fazer é renunciar a tudo em vocês que não estiver de acordo com a vontade do Eterno. Vocês terão que abrir mão da própria vontade, negando-a, se ela não estiver de acordo com a vontade do Pai.

Esta também era a atitude mantida pelo Senhor quando esteve aqui na terra:

Porque eu desci do céu, não para fazer a minha própria vontade, e sim a vontade daquele que me enviou.
(Jo 6.38)

Este é princípio, o alicerce para o que virá depois, ou seja, a cruz.

Em geral nós só lembramos do madeiro quando recordamos que foi lá, na carne de nosso Senhor, que os nossos pecados foram perdoados, não é mesmo?

Mas quando nosso Senhor nos manda levar a cada dia o nosso madeiro (que na verdade é o mesmo madeiro onde Ele e nós fomos crucificados), Ele está nos conduzindo a uma experiência que vai muito além do perdão, da libertação da culpa dos pecados: A libertação do poder do pecado.

Ou seja, Ele está nos mandando manter viva a lembrança e a fé na Verdade objetiva de Rm 6.6:

[...] que foi crucificado com ele o nosso velho homem, para que o corpo do pecado seja destruído, e não sirvamos o pecado como escravos...

Por meio do levar a cruz dia a dia Ele quer que eu e você nos consideremos mortos para o pecado e vivos para o Pai (Rm 6.11).

Devemos levar conosco a cada dia, a cada instante, uma atitude de habitar na morte do Senhor Yeshua.

E isso envolve o nosso processo mental, os nossos pensamentos.

Não basta cremos que morremos com Ele. É necessário também mantermos viva essa atitude fé por meio de nossa memória, em nossos pensamentos, a cada momento de nossas vidas.

É nesse sentido que também Sha’ul, o emissário, escreveu sobre o seu testemunho de vida, em 2 Co 4.10-12:

10levando sempre no corpo o morrer de Yeshua, para que também a sua vida se manifeste em nosso corpo. 11Porque nós, que vivemos, somos sempre entregues à morte por causa de Yeshua, para que também a vida de Yeshua se manifeste em nossa carne mortal. 12De modo que, em nós, opera a morte, mas, em vós, a vida.

Ou seja, Sha’ul levava a cada dia uma atitude de fé na sua morte para o pecado (Rm 6.11) com o Senhor Yeshua no madeiro (o morrer de Yeshua) e assim ele experimentava a manifestação da Vida do Senhor em seu corpo, por meio da Ruach HaKodesh.

Enquanto ele habitava na morte (do Senhor), a Vida (do Senhor) era liberada para as pessoas com quem ele se relacionava (v12).

Logo, espiritualmente falando, o segredo para a vida está na morte, na morte com o Senhor no madeiro.

Podemos ver uma boa ilustração sobre este processo nas Palavras de nosso Senhor Yeshua, em Jo 12.24:

Em verdade, em verdade vos digo: se o grão de trigo, caindo na terra, não morrer, fica ele só; mas, se morrer, produz muito fruto.

Quem lê este versículo pode pensar que o Senhor fala apenas da Sua experiência de morte, mas veja a continuação do texto:

25Quem ama a sua vida perde-a; mas aquele que odeia a sua vida neste mundo preservá-la-á para a vida eterna. 26Se alguém me serve, siga-me, e, onde eu estou, ali estará também o meu servo. E, se alguém me servir, o Pai o honrará.

O verso 24 é Ele indo para a cruz, já o verso 26 é Ele convidando a todos os que O servem a segui-lO nesta morte no madeiro.

Quanto mais o grão de trigo lança suas raízes para baixo, mas a vida surge em direção ao alto.

Se lermos as cartas de Sha’ul vamos vê-lo falando sobre o madeiro em várias ocasiões, como, por exemplo:

Gl 2.19,20:

[...] 19Estou crucificado com o Messias; 20logo, já não sou eu quem vive, mas o Messias vive em mim...

Vejamos o mesmo texto na tradução de J. B. Phillips (Cartas para Hoje):

[...] 19Morri na cruz com Cristo. 20E minha vida atual não é a do velho “eu”, mas sim o Cristo vivo dentro de mim.

Filipenses 3.10:

[...] para o conhecer, e o poder da sua ressurreição, e a comunhão dos seus sofrimentos, conformando-me com ele na sua morte...

Colossenses 3.3:

[...] porque morrestes, e a vossa vida está oculta juntamente com o Messias, em Elohim.

Apesar desta nossa morte com o Senhor ter sido de uma vez por todas, temos que retornar para ela “dia a dia” (temos que nos lembrar), a fim de podermos usufruir do seu poder contra o pecado.

Creio que estes textos, bem como os argumentos apresentados neste estudo, são suficientes para entendermos a importância e a necessidade da renovação de nossa mente para pensarmos no novo, a fim de influenciarmos a nossa vontade para decidirmos levar a cada dia o madeiro – a experiência de habitarmos na morte do Senhor – com o objetivo de que a nossa carne seja mortificada e sejamos libertos da influência constante e contínua do poder do pecado, que insiste em nos fazer cativos de uma vida de rebeldia contra o Senhor e Sua vontade.

Entendam que NÃO estamos afirmando que nunca mais iremos pecar. Não! Segundo Rm 6.6 o pecado ainda permanece em nós, em nosso corpo. Sendo assim, iremos fracassar todas as vezes que não vigiarmos (ficarmos atentos, vivendo a Verdade a cada dia) e orarmos.

[...] vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca.
(Mt 26.41)

Longe de querer esgotar o assunto, este estudo tem como objetivo apenas introduzir o tema na vida de todo o discípulo, para que ele pondere sobre sua importância e busque assim cumprir a vontade do Senhor.

Quero trazer à memória o que me pode dar esperança.
(Lm 3.21)

Porque decidi nada saber entre vós, senão a Yeshua, o Messias, e este crucificado.
(1 Co 2.2)


Yossef Franco      

Um comentário:

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