4º Estudo – Forasteiros e Peregrinos
Qual o objetivo deste estudo?
Alcançar o estágio
de Galutyah/Gálatas 6.14:
Mas longe esteja de mim gloriar-me, senão na cruz
de nosso Senhor Yeshua, o Messias [Jesus, o Cristo], pela qual o mundo está crucificado para mim, e eu, para o mundo.
Caminhando pelo Deserto
Neste estudo queremos ressaltar a Verdade de que estamos de passagem por
este mundo, que não temos pátria aqui, que este não é o nosso lar, que aqui
nesta terra somos apenas forasteiros e
peregrinos, conforme a Ruach HaKodesh [o Espírito Santo] se referiu a nós por
meio de Kefa, o emissário [Pedro, o apóstolo]:
Amados, exorto-vos, como peregrinos e forasteiros que sois, a vos
absterdes das paixões carnais, que fazem guerra contra a alma...
(1 Pedro 2.11)
Para tanto começaremos entendendo como nos tornamos estrangeiros nesta
terra e faremos isso olhando para o Senhor Yeshua, o Messias, o Autor e
Consumador de nossa fé.
A morte do Messias
Sabemos, por meio das Escrituras, que antes de crermos no Senhor Yeshua
todos nós éramos cidadãos deste mundo, onde o Adversário é o príncipe e “deus”.
Todos nós éramos súditos deste reino.
Para nos salvar, nosso Senhor teve que entrar nesse domínio, por meio de
seu nascimento em semelhança de nossa carne pecaminosa.
Depois de viver uma vida imaculada Ele foi voluntariamente para o
madeiro, onde levou sobre Si as nossas iniquidades.
Foi por meio de Sua morte que Ele deixou este domínio do Adversário e,
por meio da Sua ressurreição, Ele retornou ao Reino de Elohim.
Sendo a morte a única porta de saída deste mundo, nosso Senhor teve que
passar por ela, porém, ao contrário daqueles que morrem em pecado, Ele não foi
por ela retido (Atos dos Apóstolos 2.24).
A morte dos Nazarenos
Mas o que tudo isso tem a ver conosco?
Tem tudo a ver!
Porque as Escrituras ensinam que nós, nazarenos/messiânicos/cristãos,
fomos unidos ao Messias Yeshua no início desse processo de transferência de
domínio, de reino, que é a Sua morte.
3Ou, porventura, ignorais que
todos nós que fomos batizados no Messias Yeshua [em Cristo Jesus] fomos
batizados na sua morte? 4Fomos, pois, sepultados com ele na morte
pelo batismo; para que, como o Messias foi ressuscitado dentre os mortos pela
glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. 5Porque,
se fomos unidos com ele na semelhança da sua morte, certamente, o seremos
também na semelhança da sua ressurreição...
(Romanos 6.3-5)
A palavra batismo aqui NÃO se refere ao batismo com água, que é apenas
simbólico e não realiza todas as coisas que Sha’ul, o emissário [Paulo, o
apóstolo], nos ensina que este batismo realiza.
Aqui a palavra batismo aponta para a nossa união com o Messias [no Messias/em Cristo] (ver o versículo
5, onde o apóstolo nos informa que fomos
unidos, plantados, com Ele).
É importantíssimo sabermos e crermos que, por conta desta união [no Messias/em Cristo] tudo o que
aconteceu fisicamente ao nosso Senhor Yeshua aconteceu também conosco,
espiritualmente.
Já aconteceu. O verbo está no passado.
É fundamental entendermos e conhecermos a Verdade que não só o Senhor Yeshua,
o Messias, deixou este reino por meio de Sua morte, mas nós também, pois todos
nós, os que cremos, fomos unidos a Ele em Sua morte.
É por causa do rompimento do Senhor com este mundo por meio de Sua morte
e o nosso entendimento de que fomos e
estamos unidos a Ele, não só em Sua morte, mas também em Sua ressurreição
(Romanos 6.5), que temos base para nos considerarmos forasteiros e peregrinos
neste mundo.
É por isso que Sha’ul pôde afirmar que o mundo estava crucificado para
ele e ele para o mundo (Gálatas 6.14) – O
objetivo deste estudo.
Conhecermos a Verdade de que não pertencemos mais ao domínio das trevas,
mas estamos aqui apenas de passagem, é uma excelente forma de lidarmos com o
mundo.
Pois a nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o Salvador,
o Senhor Yeshua, o Messias...
(Filipenses 3.20)
Diante do exposto, creio que a decisão mais prudente que podemos tomar é
nos prepararmos, nos purificando, conforme nos orientou o Espírito Santo por
meio de João, o apóstolo:
2Amados, agora, somos filhos
de Elohim, e ainda não se manifestou o que haveremos de ser. Sabemos que,
quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo
como ele é. 3E a si mesmo se purifica todo o que nele tem esta
esperança, assim como ele é puro.
(1 João 3.2,3)
Que o Eterno, por meio de Sua Ruach, nos conduza a toda a Verdade.
Yossef Franco
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